Iniciativa
Coordenação Pedagógica
NOTÍCIAS | voltar
Nepso faz reflexão sobre as atividades da sua primeira década de existência
autor: Portal IBOPE - 25/02/2013

O Instituto Paulo Montenegro, em parceria com a Ação Educativa, há 12 anos desenvolve o programa Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião, o Nepso. Ao longo dos anos, o programa tem inovado a prática de professores e tornado a aprendizagem mais significativa para os alunos ao transformar a metodologia da pesquisa de opinião em um poderoso instrumento pedagógico.

Para Ana Lúcia Lima, diretora executiva do Instituto, o Nepso induz um novo comportamento nas escolas onde é aplicado. “A aprendizagem ocorre de forma multidisciplinar, já que professores de diferentes áreas contribuem no desenvolvimento do projeto de pesquisa. Além disso, o educador constrói um diálogo com seus alunos, a partir do que é relevante para a realidade de vida deles”, explica.

Outro ponto a ser destacado no programa é a capacidade de adaptação da sua metodologia, que pode ser aplicada desde o ensino infantil a educação de jovens e adultos.

“No Nepso não há reprodução de conteúdo e sim construção de conhecimento. O professor pode adequar a metodologia para qualquer faixa etária e contexto geográfico ou social. Esse é um dos motivos que explica o crescimento do programa”, analisa Marilse Araujo, assessora da Ação Educativa e coordenadora do programa.

Nepso: Balanço das atividades de 2012 e os desafios para 2013

Em 2012, os profissionais envolvidos com o Nepso, tanto os coordenadores, como os professores que adotam a metodologia, realizaram uma importante reflexão sobre os avanços e desafios do programa durante a sua primeira década de existência.

No simpósio, realizado em julho, na Argentina, participantes de todos os polos do programa puderam discutir e compartilhar suas experiências.

Com o encontro, se evidenciou a importância do registro das atividades em sala de aula por parte dos professores. “Todos identificaram essa necessidade. É com o registro do dia a dia que o professor pode produzir conhecimento sobre sua prática, a partir de experiências concretas, e com isso refletir sobre todo o seu trabalho”, explica Marilse.

Outro ponto explicitado pela reflexão foi a necessidade de se investir na formação dos professores que estão há mais tempo no programa e que dominam melhor a metodologia do Nepso. “Há muita experiência para ser partilhada com os mais jovens”, analisa Marilse.

Para Ana Lúcia, as atividades realizadas no polo de Portugal também foram um ponto de destaque em 2012. “Os projetos em Portugal abriram a perspectiva de trabalho com a informática. Temos muito a avançar nesse campo”, afirmou.

Ana Lúcia aponta ainda a perspectiva de estabelecer um novo polo do Nepso no Peru e fortalecer os já existentes com novas parcerias junto ao poder público e universidades.

 
 

 

mapa do site
contato