Considerando que a poluição visual está presente nas paredes internas e externas da nossa escola, este texto tem por objetivo apresentar os resultados do projeto de pesquisa desenvolvido em Porto Alegre, na EMEF Governador Ildo Meneghetti, com a turma C17, na disciplina de Arte-Educação. O tema escolhido para a pesquisa partiu de uma caminhada pela escola, oportunidade em que os alunos perceberam que havia muitos riscos nas paredes, deixando o visual poluído. Com o objetivo de investigar os principais motivos que levam os adolescentes a riscarem as paredes da escola, com traços muitas vezes de pichadores, onde apenas um pequeno grupo identifica a mensagem escrita, foi elaborado um questionário com perguntas pertinentes ao problema investigado, utilizando a pesquisa de opinião como metodologia. A amostra constituiu-se de trezentas entrevistas aplicadas a alunos de segundo e de terceiro ciclos da escola. Com os dados, constatou-se que muitos alunos riscam as paredes só por riscar ou para deixar seu nome ali registrado, não se preocupando com o visual das mesmas. Os alunos não têm consciência de que estão estragando o próprio patrimônio; e, apesar da maioria dizer que nunca riscou as paredes, percebe-se que a falta do que fazer na escola não é motivo para tal vandalismo. O trabalho em sala iniciou com a história da arte na Pré-História até a Lei Ambiental 9.605, artigo 65, onde o ato de riscar (pichar ou grafitar) é apresentado como crime ambiental. Assim, esse trabalho de pesquisa pretende conscientizar os alunos que o simples riscar é um ato de vandalismo, deixando seu próprio ambiente escolar com o visual poluído sem falar que estão sendo pichadores. Divulgando os resultados poderemos chamar a atenção da comunidade escolar para a necessidade de respeito aos bens públicos e/ou particulares.