Iniciativa
Coordenação Pedagógica
JUVENTUDE E MÍDIA | voltar
DESTAQUE DA PESQUISA
EE Prof. Moacyr Campos - 2010
Projeto: Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião-NEPSO
Tema: A mídia e sua influência na formação da juventude
Ex-alunas: Diana e Camila

P1. Sexo:
A1( ) Feminino
A2( ) Masculino

P2. Qual sua idade?
A1( ) Entre 16 e 18 anos
A2( ) Entre 18 e 20 anos
A3( ) Entre 20 e 23 anos
A4( ) Entre 23 a 25 anos

P3. No seu dia a dia, costuma:
( Assinale quantas alternativas forem necessárias)
A1( ) Assistir TV
A2( ) Navegar na internet
A3( ) Ouvir música
A4( ) Jogar videogame
A5( ) Praticar esportes
A6( ) Sair com amigos
A7( ) Ficar com a família
A8( ) Outros.Qual?Estudar

P4. Tem fácil acesso a informação, a tecnologia e a mídia?
A1( ) Sim
A2( ) Não

P5. Quais desses objetos “difusores de informação” você tem acesso? ( Assinale quantas alternativas forem necessárias)

A1( ) TV
A2( ) Rádio
A3( ) Computador ( Internet)
A4( ) Revistas
A5( ) Jornais
A6( ) Outros. Qual?_______

Das afirmações abaixo indique o grau de concordância:
Afirmação A1.Concordo plenamente A2Concordo em parte A3 Não concordo
P6.Considero importante fazer dietas, tratamento de cabelos, academia, etc
P7.Cuidar do corpo é uma questão de saúde, mais do que de beleza.
P8.A auto-estima das pessoas tem relação do quanto elas se aceitam como são
P9.A mídia impõe o padrão de beleza e a maioria das pessoas a segue

P10.A propaganda incentiva o consumismo ou a propaganda é a alma do negócio
P11.Out doors fascinam as pessoas a desejarem aquilo que é anunciado
P12..A propaganda oculta nas novelas leva as pessoas a consumirem sem pensar nesses produtos
P13. O comportamento das pessoas é fortemente influenciado pelos modelos que as propagandas mostram

P14. Que tipo de música você mais curte?

A1( ) Funk.
A2( ) Forró.
A3( ) Eletrônica.
A4( ) Rock.
A5( ) Samba/Pagode.
A6( ) Axé.
A7( ) MPB.
A8( ) Sertanejo.
A9( ) POP.
A10( ) Black/Hip Hop.
A11( ) Rap
A12( ) Outro. Qual?_____

P15.A. O estilo musical preferido leva as pessoas a mudarem o seu jeito de ser?

A1 ( ) Sim
A2 ( ) Não
A3 ( ) Não sei

Se respondeu sim, responda a questão seguinte)

P15.B-Jovens e adolescentes mudam o seu jeito de ser, principalmente:

A1 ( ) no modo de vestir-se, de se
pentear
A2 ( ) no modo de se comportar
A3 ( ) no modo de pensar
A4 ( ) no modo de cultivar o seu corpo
A5 ( ) outra mudança. Qual?_______

P16. Que tipo de relacionamento você curte mais?

A1( ) “Ficar”
A2( ) Namorar
A3( ) Namorar e Casar
A4( ) N.D.A
A5( ) Outro tipo. Qual?____________________
Das afirmações abaixo indique o grau de concordância:
Afirmação A1.Concordo plenamente A2.Concordo em parte 3 Não concordo
P17.“Ficar” é normal entre os adolescentes
P.18. A família exerce grande influência no tipo de relacionamento amoroso
P19. A mídia tem grande responsabilidade sobre a forma dos adolescentes e jovens se relacionarem amorosamente
P20.A opinião dos amigos é muito importante na hora de escolher o tipo de relação amorosa

P21. A Família, a Escola, a Mídia, a Religião são responsáveis pela educação dos adolescentes e jovens.
Enumere da mais importante a menos importante:
Enumerar
a) Família
b) Escola
c) Mídia
d) Religião

Das afirmações abaixo indique o grau de concordância:

Afirmação A1.Concordo plenamente A2.Concordo em parte A3. Não concordo
P22. As grandes emissoras de TV, rádio e jornais são as que melhor informam o grande público
P23. É importante assistir e ler diversos programas para comparar e tirar uma conclusão sobre as notícias
P24.. A Internet possibilita verificar a veracidade das notícias
P25.. A TV e a Internet podem disseminar mentiras rapidamente






P26. Quando ocorrem eleições, para qualquer cargo- desde deputado até presidente- como escolhe em quem votar?

A1. ( )Pesquiso a história dos candidatos- tanto pessoal como profissional.
A2. ( )Procuro saber sobre a vida particular do mesmo
A3. ( )Procuro saber sobre a vida profissional do mesmo
A4. ( ) Baseio-me na opinião da família
A5. ( )Baseio-me na mídia- olho o que os jornais, revistas, rádio, TV e internet dizem
A6. ( ) Baseio-me na opinião dos meus amigo

P27.A. A maioria dos adolescentes e jovens compram, principalmente:
A1 (...) Por impulso
A2 ( ) Por necessidade
A3 ( ) Porque gosta, acha bonito
A4 ( ) Outro motivo. Qual?____
A5 ( ) Não sei dizer

P27.B. As pessoas compram por impulso porquê:

A1 ( ) Viu na TV
A2 ( ) As propagandas de revistas são atraentes
A3 ( ) Porque alguém possui e gostaria de ter
A4 ( ) Porque uma celebridade possui
A5 ( ) Porque adora gastar, consumir
A6 ( ) Não sei


P28.. Há alguma coisa que gostaria de mudar nesse questionário?

A1( ) Não
A2( ) Sim. O quê?


RESUMO
*Projeto efetuado por duas ex-alunas da escola. A mídia e sua influência na formação da juventude Considerações Iniciais No século XXI, o fácil acesso à informação nos possibilita ter uma visão ampla do mundo e acesso ao conhecimento de maneira bem mais eficaz do que há alguns anos. A tecnologia e a mídia são as principais causas da disseminação de notícias na atualidade, presentes constantemente em nosso cotidiano. No entanto, devido a ganância de uns e outros e ao sistema capitalista enraizado nas nações, muitas vezes tais elementos e a facilidade de encontrá-los trazem conseqüências negativas à população, implantando modelos e costumes consumistas e idealizados na mente da mesma, que acaba por tentar segui-los, freneticamente, tornando- se alienada e sendo moldada conforme o interesse da elite, que detém os meios de comunicação. Os jovens, que ainda estão no processo de formação de personalidade, são presas fáceis da mídia, que enraíza seus modelos de forma mais redundante nessa fase da vida. E, por desconhecerem dessa forte influência o problema se torna algo grave. Fascinados pelas propagandas, pela TV e por toda a publicidade com a qual convive 24 horas por dia, os adolescentes se tornam adultos com base no “que é pregado” por tais, e prejudicam a si mesmo. Sem pensar na saúde, alguns apostam tudo em corpos “perfeitos”- dietas, cirurgias, remédios e afins- para seguir o que a mídia chama de “belo”; Outros querem ser “populares” através de vestimentas e calçados de marcas famosas, com preços exorbitantes; O “ficar” tornou-se comum entre os adolescentes e o sexo prematuro também, depois das redes de TV apelativas e das músicas “sucessos”entre a molecada; Vencem as eleições quem a mídia quer que vença e jogos violentos e caríssimos são oferecidos as crianças como forma de diversão. Essas atitudes consumistas incentivadas pela mídia infelizmente não tem um final feliz: Distúrbios alimentares, depressão, dívidas, DST’S, frustrações, gravidez inesperada, adultos violentos, governo imprudente, perca de identidade.... É claro que não cabe aqui a generalização.Todas essas situações foram citadas aqui para que identifique o quão a mídia penetra da mente das pessoas a as transforma no que bem quer em prol de um só objetivo- incentivar o consumismo a todo e qualquer custo. Será que ninguém percebe que está sendo manipulado? Que está perdendo a sua autonomia? Que está se tornando produto? Foi para responder a essas perguntas que pensamos no assunto como tema de um trabalho de pesquisa de opinião, para perguntarmos aos próprios jovens sobre essa influência e observarmos se realmente não estão cientes de suas condições “objetos” ou se sabem o que acontece e acham que isso não pode ser mudado. Só desta maneira deixamos de ser empíricos e podemos tomar atitudes conscientes em relação a essa situação, tentando alterar esse possível quadro de alienação em qual estamos vivemos. Qualificação Para realizar a pesquisa de opinião e elaborar o questionário, foi necessário um estudo a cerca de como a mídia está presente na vida das pessoas e quem são os jovens, fisicamente e psicologicamente, como reagem ao mundo. Além de acesso a sites e blogs especializados no assunto e artigos online, foram consultados livros sobre o assunto, de onde conseguimos ter a base necessária para elaborar o questionário de forma concisa. Trabalho de Campo Inicialmente, estabeleceu-se que as pesquisas seriam realizadas via internet, através de Emails, Blogs, Orkut e outras redes sociais. A partir dessa idéia foram enviados questionários a amigos, familiares e conhecidos por email e solicitado a um Blog que tratava exatamente da influência da mídia que postasse nosso questionário no seu espaço, na expectativa de recebermos as respostas tranquilamente, visto que as pessoas sempre estão acessando email e blog. No entanto, as respostas não foram obtidas- nem dos emails enviados e nem da solicitação ao blogueiro, e tivemos que realizar a pesquisa diretamente com as pessoas, tradicionalmente. Daí veio a nossa primeira constatação: A atenção dada às pesquisas de opinião “online” não é a mesma que a dada a propagandas. Selecionamos como amostra 30 pessoas, entre 16 e 25 anos, tanto do sexo feminino como do masculino para fundamentar a nossa pesquisa e provar ou não a nossa tese; Temos que admitir que falhamos no trabalho de campo em relação ao equilíbrio de resposta quanto aos gêneros. Há, evidentemente, como verá adiante, bem mais meninas que meninos entrevistados, devido a nós, entrevistadores, sermos do sexo feminino e entrevistarmos mais colegas da mesma idade. O que mais nos chamou atenção na pesquisa foi que as pessoas respondiam normalmente o questionário até virem as perguntas cujas opções eram concordo plenamente, concordo em parte, e não concordo, onde era evidente a dúvida que pairava sobre suas mentes, particularmente e mais fortemente identificada nas perguntas 22 à 25, quando questionamos sobre as informações que a mídia fornece. Pareceu-nos que aquela foi a primeira vez que pensaram no assunto, que realmente pararam e refletiram sobre a veracidade das informações publicadas e televisionadas o tempo todo. Outra pergunta que também nos chamou a atenção quanto a reação dos entrevistados foi a 26, ( Como escolhe em quem votar), onde ficaram também perdidos, o que é preocupante; Nos deram a impressão de que nunca estabeleceram métodos de pesquisa para escolher seus candidatos, ou, pior, que nunca pesquisaram sobre os mesmos, e responderam inseguros. Embora adquirir a opinião do público alvo seja uma das tarefas mais difíceis do Projeto NEPSO, conseguimos concluir a pesquisa em uma semana, pois não foi difícil encontrar pessoas da faixa etária estabelecida no nosso convívio diário. Conclusão O trabalho de pesquisa de opinião traz a oportunidade de construir-se ideias sobre as situações para, posteriormente, agir-se em prol do bem comum. Visto isso, nada melhor que utilizar-se dela para esclarecer dúvidas referentes a população moderna, visando conscientizá-la de maneira eficaz sobre os riscos ofertados pela mídia. Por meio da pesquisa de campo buscamos saber como a propaganda, a TV, a música e outros meios de comunicação tecnológicos, que evoluem aceleradamente a cada dia, vem afetando a juventude atual, e que tipo de adultos estão sendo construídos para o futuro. As nossas entrevistas foram, em maioria, respondidas por jovens “mais maduros”, entre 23 e 25 anos, do sexo feminino; obtivemos respostas de pessoas com mais experiência ( se comparado a idade inicial), o que nos possibilitou identificar a influência da mídia mais fortemente instalada e desenvolvida na personalidade das mesmas. A partir das respostas dos nossos 30 entrevistados, pudemos constatar muitas outras informações e formar ideias bem mais elaboradas e coerentes sobre as vantagens e desvantagens da “era tecnológica” em que estamos vivendo, com alicerces seguros (embora a pesquisa utilize-se de uma quantidade pequena de pessoas), pois a diferença cultural dos nossos colaboradores era grande e evidente. Ao decorrer da pesquisa, ora confirmávamos teses iniciais, ora duvidávamos delas. Foi comprovado, por unanimidade, que as pessoas têm fácil acesso à tecnologia e à mídia, seja ela internet, TV, rádio, jornal etc., e que dedicam o seu tempo livre principalmente os dois primeiros itens, antes de dedicá-lo a família, aos amigos e aos esportes, buscando entretenimento e alienando-se, distraindo-se com esses meios de comunicação que planejam essa distração e se esforçam para que isso aconteça, evitando conscientização e rejeição a tais. Contradizendo-se, os entrevistados colocaram a mídia apenas como 3° lugar no grau de influencia na educação na questão 21, como que acreditando que os fins de semana dedicados a ela não fossem suficientes para afetarem a sua educação, provando, assim, que realmente não estão conscientes do poder que a mídia exerce em suas vidas. Comprovou-se, ainda, que as pessoas seguem o que é ditado pela mídia: estereótipos de beleza publicados nas propagandas, o que “as músicas” do momento dizem, o que a TV diz, mudando a própria maneira de comportar-se, de relacionar-se e até de pensar para encaixar- se no “padrão” estabelecido por ela. Isto não é benéfico de maneira alguma, pois, além de moldados ao interesse da elite de manipulá-los, a saúde mental, física e psicológica é afetada. Até então, nos pareceu que desconheciam realmente da influência predominante na juventude do séc. XXI e que a nossa tese estava confirmando-se. Estão alienados e precisam urgentemente conscientizar-se disso. No entanto, antes de confirmar a nossa tese, percebemos algo curioso e surpreendente que merece atenção neste contexto. A maior parte dos entrevistados disseram sim, a mídia impõe padrões de beleza, as propagandas visam somente estimular o consumismo e o comportamento das pessoas é influenciado pelo o que elas mostram. Logo, concluímos que elas não eram tão alienadas assim. Tinham consciência que eram manipuladas. Então por que deixavam-se ser? A partir dessa reflexão e dos dados obtidos na pesquisa, foi possível constatar que o problema era mais grave do que pensávamos. Descobrimos que a nossa tese não só era certíssima como pouco para o que acontece cotidianamente. As pessoas sabem sim que são influenciadas, como visto, mas acham isso absolutamente normal, não veêm problema nenhum nisso. Confiam em noticias da Internet e crêem que a Tv e as rádios são o que melhor informam o grande público. Não relacionam a sua personalidade de maneira alguma com o que é pregado pela mídia, acreditam que ela só coincida com o que é estabelecido por um acaso, ingenuamente. A manipulação do mundo capitalista e o incentivo ao consumismo através de modas é tão grande, tão forte, tão poderoso, que está enraizada nas pessoas de tal maneira a ponto de ela acharem que nasceram assim, e de que é a mídia que coincide com suas ideias e não ao contrário. É necessário que se tome providências urgentes, que conscientizemos as pessoas de que elas estão sim sendo manipuladas e que isso só prejudica a elas mesmas: Presas no trabalho durante a semana e se entretendo no tempo livre com programas sem utilidade ou com características manipuladoras, o sistema tende a se fortalecer cada vez mais, ao mesmo tempo em que você se torna mais objeto dele. Trabalhando para consumir, consumindo para trabalhar e cada vez menos a par do que acontece no mundo e mais limitado a sua condição estagnaria de existência, seguindo o que é dito e perdendo autonomia, o futuro da nossa juventude está em risco. Precisamos ensiná-la a ser criteriosas com que assistem, a analisar notícias antes de usá-las como base para suas vidas e a aproveitar apenas o lado bom desse avanço tecnológico acelerado que é vivenciado atualmente por todos nós. Ações Com base nos resultados e nas conclusões obtidas na pesquisa, constatamos a necessidade urgente da tomada de atitudes para conscientizar os jovens e adolescentes da sua situação produto do sistema capitalista e consumista em que vivemos, que prega modelos e costumes através da mídia a fim de manipular as pessoas a aceitarem e não questionarem o que se pede, alienando-se. Essa conscientização visa recuperar a autonomia dos jovens, para que possam agir com discernimento e inteligência e tornarem-se adultos críticos e difíceis de ser enganados. Para tanto, sugerimos:  Palestras apresentando a pesquisa efetuada;  Cartazes atrativos que chamem a atenção para o assunto em escolas, faculdade e clubes, onde há maior contingência da população jovem e  A criação de Blogs, Sites e comunidades em Orkut tratando do assunto, visto que há poucos atualmente. “Comece mudando a si mesmo. Ninguém muda o mundo se não consegue mudar a si mesmo.” (Rodrigo Bentez Diniz)
 
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