Esse tema foi escolhido pelo fato de que algumas pessoas acreditam que preconceito e racismo são coisas pequenas, sem a menor importância. Os objetivos principais foram: saber até onde vai a intolerância e o conformismo em relação ao racismo e ao preconceito; identificar se realmente as pessoas sabem a diferença entre racismo e preconceito. Também saber como estes problemas estão nos dias de hoje; quantos, entre os entrevistados, sofrem ou já sofreram algum tipo de preconceito e qual foi o tipo de preconceito que a pessoa foi vítima. E, é claro, investigar se os entrevistados apontavam alguma solução para esses problemas e qual seriam elas. Resultados interessantes: - 42,8% das mulheres e 27,6% dos homens dizem que não acreditam que este problema possa ser resolvido pois existe há tanto tempo que nada pode ser feito; - Descobrimos que 8,1% das mulheres e 2,1% dos homens dizem que não são preconceituosos, mas que não é da natureza deles se relacionar com pessoas negras. Também perguntamos a opinião sobre o polêmico assunto das cotas de vagas para os negros, nas universidades. Surpreendeu que 38% das mulheres e 51% dos homens consideram que é correto, pois os negros sempre foram discriminados e agora chegou a vez deles, ou seja, a cota para os negros é uma forma de possibilitar o acesso nas universidades. Foram pesquisadas 96 pessoas, sendo 47 homens e 49 mulheres nos seguintes bairros: Jd. Nª Sra. do Carmo, Vila Rica, Vila Santa Terezinha, Vila Antonieta, Jd. Eliane, Vila Primavera e Vila Formosa.