Neste ano falamos de oportunidades de trabalho e o perfil procurado pelo mercado. O motivo da escolha deve-se ao fato da condição financeira deles de forma geral e do descontentamento eu eles trouxeram para sala de aula.

Tudo começou com um grande debate sobre a necessidade de se frequentar a escola. Muitos disseram que gostam da escola, mas que tinham preguiça de estudar.

Através da pesquisa, puderam valorizar mais a oportunidade que possuem dentro da escola, quando constataram a opinião de tantas pessoas nesse sentido. Eles entenderam como a escolha do público alvo pode distorcer a informação buscada e da importância da concentração e perspicácia na trilha da pesquisa. Assim ficaram mais atentos e comprometidos com seu processo educativo.

Mediante isso, procurei levá-los a vários ambientais aonde a cultura e o conhecimento são fontes de prazer e alegria. Tudo isso reforçou ainda mais o olhar para o valor do estudo, do aprimoramento e da busca do conhecimento.

Essa dinâmica de “liberdade” e investigação, aliada à responsabilidade da autoria, promovia um interesse diferente: eu, aluno, também produzo saberes. E isso é extremamente vivo: fazer o aprendente ser construtor.

Esse enfoque é a principal característica do projeto Nepso. Ensinando o aluno a conhecer com seus próprios esforços (e não através somente de um livro didático ou da fala de um professor), cria-se um estímulo que perpassa todas as outras competências em sala de aula e alcança muitos horizontais vislumbrados pela Educação. Entre eles podemos citar: a autonomia, a humilde de pesquisador (que entende o objetivo de saber ouvir) e alegria de saber.

Fabiana Ronzani