A escolha do tema deu-se através de votação, no qual esse foi o escolhido entre outros temas... Partimos da hipótese de que as pessoas concordariam que bater educa e que os pais que hoje batem apanhavam quando eram crianças. Definimos que os entrevistados seriam pessoas adultas, que tivessem filhos.
Para a qualificação do tema pesquisamos a Lei da Palmada, a história do menino Bernardo, histórias sobre a violência infantil trazidas pela mídia e tivemos uma palestra muito esclarecedora com um ex conselheiro tutelar do nosso município, Marcio Araujo.
Elaboramos o questionário de forma coletiva, com todos opinando e reformulando todas as questões. Após fazer o pré-teste, partimos para o trabalho de campo, onde as crianças perceberam falta de sinceridade dos adultos ao responder as questões.
Ao analisarmos os resultados, pais de alunos que apanham responderam que não batem e são contra bater em crianças e é claro que as crianças perceberam essa discrepância, concluímos que nem todos foram sinceros ao responder as perguntas, intimidados talvez pela própria lei da palmada e cientes do papel da escola em casos de violência infantil.