Este trabalho foi desenvolvido pelas alunas da turma O do curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da UFMG, como parte do programa da disciplina Fundamentos da Matemática. Pretendeu-se com este, investigar se as (os) alunas (os) da FaE que trabalham conseguem conciliar ou não esta complexa relação entre trabalho e estudo. Apurou-se entre os entrevistados, se sua ocupação se relaciona com a área da educação, averiguando a carga horária e a remuneração. A metodologia utilizada foi de ordem quantitativa e aplicou-se um questionário a um grupo de 100 pessoas, todas da Faculdade de Educação da UFMG, que circulam em diversos períodos e turnos.

Entre as ocupações declaradas pelos alunos foram citados: estágio em outro estabelecimento (37%), bolsa de pesquisa projetos/extensão (20%); trabalho formal (19%); estágios na FaE (8%); trabalho informal (5%) e outros (11%). 

Os alunos que declararam participar de estágios na FaE (75%) ou em projetos de pesquisa e/ou extensão como bolsistas (70%) veem esta participação como influência positiva em seu rendimento acadêmico e formação.

Já aqueles que estão no mercado do trabalho formal ou fazendo estágio em outro estabelecimento que não FaE veem suas participações como influência positiva para seu rendimento acadêmico e formação. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por meio da pesquisa, pode-se averiguar, com exceção dos estudantes que têm um trabalho formal, que a maioria considera que o trabalho na área favorece ou não interfere nos estudos, em especial aqueles que têm bolsa de pesquisa, projeto ou extensão ou fazem estágio na FaE, concluindo-se que as atividades extraclasse que estejam diretamente ligadas à FaE, tendem a ser as que melhor relacionam-se com os estudos.