Tem como tema “A beleza e o idoso” e como problema de pesquisa “O que os jovens e idosos pensam sobre a beleza?”. Como o objetivo principal, buscou-se conscientizar principalmente o público jovem em relação ao preconceito com o idoso, que merece todo o nosso respeito devido a sua experiência de vida. A sociedade, não necessariamente a população jovem, mas também a adulta estabelece certo padrão de vaidade quanto à aparência física de um indivíduo. Dentro destes padrões o idoso fica excluído, logicamente por sua aparência se modificar pelo passar do tempo. Muitas vezes são, de certa forma, deixados de lado até por seus filhos ou parentes mais próximos, colocando-os assim em asilos ou instituições apropriadas ou nem sempre preparados para atendê-los. Mas quem é este idoso? Ele também cuida da sua beleza e estão cada vez mais modernos. Por uma melhor estética investem em cremes antiidade, cirurgias, e vários outros métodos para manter sua aparência. Enfim, sabemos que a vida é um ciclo, não adianta vermos a velhice como a pior fase da vida, pois algum dia mesmo não querendo vamos envelhecer. Por isso, podemos ter toda certeza de que “o jovem de hoje é o idoso de amanhã”. A pesquisa toma como fonte de análise os dados coletados nas entrevistas feitas a 100 jovens de 15 a 25 anos e cem idosos com mais de 60 anos e compara as opiniões das entrevistas. Quanto aos referenciais estudados, destaca-se a obra de Graça Proença, que foi utilizada nos estudos de História da Arte, que analisa as obras que serviram como ideais de beleza em diferentes épocas. Também foram utilizados como referenciais o estudo dos pensadores que refletiram sobre a questão do belo: Aristóteles, Santo Agostinho e Kant.