É sabido que as mulheres têm múltiplos papéis sociais no tempo em que vivemos, e cada dia fica mais difícil elas absorverem tantas responsabilidades, tanto no âmbito familiar, educacional, como no trabalho. Por isso, foi feito uma pesquisa em uma metalúrgica , onde 70% dos funcionários são do sexo feminino, e causou curiosidade do modo de vida destas trabalhadoras, onde neste ambiente foi feito uma pesquisa com 10% das mulheres, onde foi constatado que 58 % tem filhos, 28 % estudam e a maioria reclamam da atuação do esposo ou companheiro da divisão das tarefas no lar. Dessa forma, a mulher passou a participar ativamente do mercado de trabalho, duplicando sua jornada diária e ocupando espaços antes considerados exclusivamente masculinos nas grandes empresas. Essa tendência pela mão-de-obra feminina traz benefícios às organizações, mas também gera ônus devido à sua dupla jornada. Considerando que, desde o início da história, a mulher evoluiu muito na sociedade, criando o seu próprio espaço, condições dignas de trabalho e evolução no grau de escolaridade; mas é visto que a dificuldade de se manter estudando e tendo filhos, por exemplo, é considerável, pois, somente 20 % das funcionárias que são mães, conseguem se manter estudando atualmente. As mulheres pesquisadas relataram a dificuldade em trabalhar e ser dona de casa, mas elas estão satisfeitas com esta condição e não se vêem sendo sustentadas por alguém: “... é possível conciliar a família com o trabalho, nós mulheres lutamos por isso, e este desgaste é o preço que estamos pagando... mas devemos buscar forças e continuar lutando pelos nossos direitos e igualdade”, mas afirmam que “ ...os homens tendem a pensar que as funções da casa são de responsabilidade das mulheres ,colabora, às vezes, mas não assumem o compromisso diário....”. É imprescindível a atuação da mulher no trabalho, pois elas conseguem aliar a sensibilidade, a competência e exercer múltiplas tarefas ao mesmo tempo, evoluindo com o mundo moderno.