Para culminar um ano de trabalho escolar cujo objetivo tinha sido fomentar nas crianças de quinto ano do ensino primário o gosto pela pesquisa, o manuseio e a interpretação da informação, foi realizado o Encontro de Escolas Nepso (Nossa Escola Pergunta Sua Opinião), no qual participaram alunos, pais e professores das escolas do Distrito Federal, Estado de México e Morelos, associadas à UNESCO e nas escolas que o ProEducação desenvolve programas formativos.

“Mesmo que este encontro seja a ‘cereja do bolo’, o mais importante é que durante o ano cultivemos nas crianças o gosto pela pesquisa; além de conseguir que pais, professores e estudantes trabalhem em equipe”, assinala Gabriela Landa, representante do ProEducação, acrescentando: “Para nós é muito importante realizar este tipo de eventos que reforçam a qualidade das aulas; por isso agradecemos e esperamos seguir contando com o apoio de empresas socialmente comprometidas como é o caso do IBOPE”.

A sede do encontro foi o Hotel Hacienda Cocoyoc, espaço emblemático de Morelos por sua arquitetura colonial do século XVII e cujo ambiente natural cativou as crianças. Já como parte das atividades desenvolvidas durante o dia, depois do café da manhã no restaurante Los Arcos, os convidados foram a suas mesas de trabalho, que foram colocadas em distintos salões do hotel e decoradas por eles com bexigas, papel de seda e cartolinas coloridas. Nelas os alunos analisaram os resultados, conclusões e ações a seguir, produto de suas pesquisas.

Como se tratava de uma feira, durante quase quatro horas metade dos grupos, formados pelos estudantes, pais e professores, percorreram as mesas, se detinham em cada uma e perguntavam sobre a pesquisa realizada. Por sua vez, a outra metade dos grupos explicava nas mesas - mediante gráficos e cartolinas – o processo de investigação documental, os objetivos, a defesa da hipótese, a aplicação das pesquisas e a tabulação dos resultados. Posteriormente, os grupos inverteram os papéis.

Para Rosa María Eligio Corona, coordenadora nacional das Escolas Associadas da UNESCO, “as exposições foram muito completas e as crianças mostraram muito entusiasmo com suas apresentações”. Esta perspectiva é compartilhada por Laura Elena Ramírez Robledo, professora da Escola de Participação Social No. 7, que acrescenta: “Este tipo de experiência proporciona uma perspectiva mais ampla às crianças, abrindo um grande panorama em suas vidas, já que eles adquirem ferramentas para manusear e interpretar a informação”.

As pesquisas dos grupos estiveram relacionadas a temas de interesse dos alunos. Os temas abordados foram bullying escolar, videogames, violência contra as mulheres, alcoolismo, gravidez na adolescência, consumo de drogas, comer bem, serviços de saúde, cuidado com a água, plantas medicinais, reciclagem do lixo, prevenção da obesidade e fauna da comunidade. As pesquisas foram aplicadas durante o ano escolar a companheiros de escola, professores e vizinhos.

Mais tarde, os participantes foram convidados a ir ao jardim Las Espuelas, onde depois de comer foi feita a entrega dos diplomas e os alunos receberam pulseiras, mochilas e canetas ecológicas de presente para posteriormente tirar fotos de recordação. Uma vez cumprida a missão, os meninos e meninas puderam aproveitar o lugar: corriam pelos corredores, tiravam fotos em frente às piscinas e se jogavam na grama; os professores, mais relaxados, conviviam entre si.

Para Claudia Martínez, subdiretora de Responsabilidade Social Corporativa do IBOPE, estas experiências “tocam vidas” e são o resultado do trabalho de reflexão e relações públicas realizado pela área de Corporate Public Affairs do IBOPE com a UNESCO e o ProEducação para entrar nas escolas. “Este tipo de trabalho dá valor e sentido às empresas que, como IBOPE, estão comprometidas com a comunidade”, afirmou.