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Programa Nepso sempre possibilita reinvenções
autor: Carolina Nascimento, Instituto Paulo Montenegro - 18/02/2014

Em 2013 o programa Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião teve muitas novidades, uma delas foi a experiência do registro da prática dentro do programa, com o objetivo de disseminar e valorizar os projetos realizados pelos professores e alunos, que na maioria das vezes não ultrapassam as paredes da sala de aula. Para isso em março do ano passado, foi realizado um encontro com professores formadores dos polos onde foi acordada uma metodologia comum de registro e síntese dos projetos do Nepso, a proposta foi de desenvolver ao longo do ano. E em outubro já com os primeiros registros prontos o X Congresso IBOPE UNESCO retomou o mesmo tema.

A cultura de registro e sistematização das práticas traz diversos ganhos para o Nepso, conforme explicam Leila Andrade e Marilse Araujo, coordenadoras gerais do programa, “a primeira é que tanto a coordenação do polo quanto a coordenação geral conseguem ter acesso àquilo que o professor faz na sala de aula, e, portanto orientar o próprio processo de formação desses docentes a partir dessas informações. Também as coisas que devem ser socializadas, as coisas legais que esses professores vão inventando nessa caminhada e que elespodem partilhar com outros polos, então acho que esse é um ganho. E outro ganho, que talvez seja o mais importante, é do próprio professor poder fazer esse exercício de escrita sobre condição de reflexão sobre a própria prática”, destacam.

Outro ponto de destaque para o Nepso em 2013 foi à criação de um novo polo no Peru uma parceria da Pontifícia Universidade Católica (PUC) - Peru e a filial regional do IBOPE Media o programa chegou ao país com força total. O polo é coordenado por Elsa Bolaños e já apresentou grandes números em seu ano de estreia, duas escolas realizaram projetos, 12 professores e 201 alunos que juntos desenvolveram 12 pesquisas educativas de opinião e para encerrar as atividades participaram do I seminário Nepso Peru.

Além disso, a retomada do núcleo Bahia também marcou o ano de 2013, o apoio recebido da Universidade Federal do Vale de São Francisco (UNIVASF - BA) possibilitou a realização do programa. Outra novidade no núcleo é o Nepso acontecer dentro do projeto Federal Mais Educação, com isso Eliene Rodrigues, que a cerca de cinco anos conhece a metodologia, também pode voltar a desenvolver projetos de pesquisas com seus alunos.  E para 2014 já há previsão de fazer uma oficina de formação inicial para que novos professores comecem a trabalhar com a metodologia.

Dentre as mudanças previstas para esse ano, está a nova forma de gestão do polo Rio de Janeiro, na qual o Centro de Promoção a Saúde (CEDAPS), que coordena o projeto no estado, busca levar a metodologia do Nepso também para as escolas da capital carioca. Dessa forma a parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Rio Bonito, cidade onde o programa já é feito há quase 13 anos, torna-se ainda mais importante e traz grandes expectativas. Uma vez, que a Secretária irá assumir o papel de acompanhamento do projeto na região, e o CEDAPS oferecerá aos professores de Rio Bonito assessorias á distância.

Para 2014 há uma grande aposta em disseminar a cultura do registro e da síntese que foi iniciada no ano passado, outra frente que será importante nesse ano segundo Marilse e Leila é a consolidação do papel dos assistentes nos polos, “a ideia é que esse ano continuem os trabalhos do registro dos projetos. Ainda é preciso fazer uma avaliação conjunta com os polos, mas o que se espera e que eles sigam com essa prática e para isso os assistentes/ formadores teriam papel muito importante”, explicam.

Agora é aguardar mais novidades para esse novo ano no programa Nepso.

 
 

 

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