Por Fabiana Freitas
Adaptação do texto original de Catalina Turbay e Juliana Cubides

Após 5 anos de trabalho na província da Sabana de Ocidente, com instituições de ensino nos municípios de Madrid, El Rosal e Subachoque, o polo Colômbia se aventura na realização de uma nova experiência, que começa neste ano como um projeto piloto. Trata-se de realizar um processo de formação de multiplicadores do Nepso de modo que um grupo de professores participe de diferentes etapas, na implementação do Nepso na região, pensando na sustentabilidade do programa e no aproveitamento das experiências dos mesmos como formadores e monitores de outros docentes, assim como na criação de uma rede de professores Nepso, em que se mantenham interações enriquecedoras com menor dependência da presença da equipe de coordenação.

Pretende-se, deste modo, promover a sustentabilidade do Nepso na região e o empoderamento daqueles quem têm estado há mais tempo vinculados ao Nepso nestes anos, outorgando-lhes novas responsabilidades, fortalecendo suas capacidades e preparar a expansão da cobertura do Nepso em outras regiões de Cundinamarca e no país.

Foram realizadas oficinas com dois grupos paralelos, nos dias 03 e 24 de março: um primeiro grupo de professores novos, em nível 1, que foram convocados pelos professores antigos do Nepso para participarem da oficina de formação inicial. O segundo grupo, com professores de nível 2, com quem vamos realizar um processo de aprofundamento em diferentes aspectos temáticos e técnicos, de modo que possam assumir seus papéis como formadores e monitores. Em alguns momentos as oficinas dos dois grupos se convergem e, em outros, operam de maneira separada. É preciso deixar claro que tanto um grupo quanto o outro, realizarão projetos em sala de aula com seus alunos.

Finalmente, não podemos deixar de mencionar que no processo de aventura 2012 (ano de transformações), também estamos entrando em um processo de ênfase na formação para a sistematização analítica de experiências, para o qual estamos iniciando um processo mais fortemente de escrita com os professores dos dois níveis. Por outro lado, elaboramos um caderno de campo, como um diário etnográfico, onde os professores vão registrar sua experiência no desenvolvimento das diferentes etapas da pesquisa com perguntas orientadoras, tanto para a condução das mesmas como para promover a reflexão pedagógica. Por outro lado, a ficha de projeto que vínhamos utilizando sofreu algumas alterações, de modo que, ao finalizar o ano, os participantes tenham praticamente pronta toda matéria-prima necessária para elaborar um relatório final.

Reconhecemos os enormes desafios colocados para os nossos professores com estas inovações, mas estamos confiantes que com base em seu interesse, eles vão conseguir! É um grande esforço dos professores e da equipe, mas acreditamos firmemente que vamos recordá-los pelos seus frutos.

Clique aqui e veja o relato completo do Polo Colômbia sobre as atividades.