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Vassoura
RESUMO

Foram entrevistadas 50 pessoas que fazem vassouras, sendo 88% mulheres e 12% homens, com faixa etária de 16 anos aos 50 anos. 94% disseram que a palha mais usada na fabricação da vassoura é a do ariri. Na fabricação do cabo 50% dos respondentes declararam que a vara mais utilizada é o inço, e para 46% é a vara de vilão.

Sobre os cuidados com a preservação das plantas 56% afirmaram que têm cuidado, tirando só o necessário; sobre a escassez do material, 20% afirmaram que sofrem com a escassez, mas não têm o que fazer. Para 18% isso não é problema, pois as famílias que vivem da produção da vassoura acreditam que a palha e a vara utilizadas na produção da vassoura, existem em grande quantidade na natureza e vai ser difícil acabar.

Em relação às vendas, 50% dos entrevistados disseram que a maior parte da produção da vassoura de Igara destina-se a venda de porta em porta nas ruas de Senhor do Bonfim pelas próprias famílias que as produzem, o restante dividiu-se entre venda na feira de Bonfim, em outras feiras da região, em supermercados e para terceiros.

A renda obtida com a vassoura gira em torno de R$20 a R$ 50 por semana para 30%. Somando aqueles que ganham menos de R$20 por semana e o que ganham até 30 por semana, chegamos ao número de 44% nessa situação.

Apenas 10% dos entrevistados ganham de R$ 70 à R$ 100 por semana com a venda/produção da vassoura. Dos entrevistados, 40% dizem que esta é a única fonte de renda familiar e para 30% a vassoura é um complemento de renda, pois desenvolvem outras atividades. 28% afirmam que a bolsa família é o único complemento de renda que possuem.

Sobre o trabalho individualizado, das famílias que trabalham com a vassoura, 26% dizem que já tentaram trabalhar de forma coletiva, mas não deu certo: para 25% o que falta é apoio dos órgãos governamentais e não governamentais e 19% destacam que as pessoas não sabem trabalhar em grupo, 12% apontaram a falta de iniciativa dos próprios vassoureiros e 10% disseram ter medo de uns levar vantagens a custo do trabalho dos outros, 4% afirmaram não saber o que é cooperativa nem associação e 4% preferiram não opinar.

O trabalho infantil está presente nesse cenário, já que para 50% dos entrevistados a participação de crianças e adolescentes na produção e venda da vassoura é uma forma de complementar a renda, no entanto 28% disseram não haver explicação para esse fato, pois criança só deveria estudar e brincar.

Quanto às iniciativas a serem tomadas pelos vassoureiros para que sua situação melhore, 30% apontaram que todos deveriam combinar entre si o aumento do preço da vassoura, enquanto que para 22% deveria ser a união dos profissionais em cooperativa ou associação, já 20% dos entrevistados acham que os vassoureiros de Igara deveriam sair da cidade e vender nas feiras de outras regiões.

 
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NUCLEO Senhor do Bonfim / BA
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