Os jogos estudantis acontecem todos os anos na cidade de Farroupilha, um evento da Secretaria de Educação, Cultura e Desporto através do seu Departamento Municipal de Desporto. São cinco modalidades oferecidas: Futsal, Vôlei, Basquete, Handebol e Atletismo. Nas últimas edições, notou-se uma diminuição no número de escolas participantes. Este artigo abordará os resultados da pesquisa onde se verificou o porquê que algumas escolas através dos seus professores de Educação Física, não participam dos jogos estudantis. Através de um questionário foi feita uma pesquisa de opinião á quinze professores da rede municipal de educação, com o objetivo de estabelecer indicativos que permitam qualificar os jogos para que se possam atender mais escolas e também promover uma relação entre os conteúdos da educação física e os jogos estudantis. De todas as hipóteses formuladas apenas duas foram comprovadas: os professores não participam porque seus alunos não possuem condições técnicas e táticas, e também quando não conseguem treinar seus alunos fora do horário escolar. Uma visão totalmente competitiva que resume a educação física numa busca de resultado, onde só participam os melhores e mais habilidosos. Esta realidade evidencia que os conteúdos de sala se aula em sua maioria, são totalmente desportivos voltados para os jogos estudantis. E ainda, os treinos para estes jogos são realizados em sua maioria, na própria aula. O texto discorrerá sobre as implicações desta postura dos professores na aprendizagem dos alunos, assim como as conseqüências negativas desta forma como é utilizada a competição no contexto da educação física escolar, e também, as análises referentes às respostas dos professores.