Foram entrevistadas 100 pessoas em Igara, para sabermos como anda o atendimento à saúde nesta comunidade, sendo 42 profissionais da saúde e 58 pessoas da comunidade. A pesquisa revelou que 36% dos moradores da comunidade classificaram os serviços de atendimento à saúde no distrito como ruim, enquanto que 48% dos profissionais da saúde consideram satisfatório. 30% dos entrevistados da comunidade destacou como principal problema, que dificulta um melhor atendimento, o número reduzido de médicos que prestam serviços no posto de saúde. Já 45% dos profissionais da saúde apontaram, a falta de ambulatórios equipados e pouco medicamento disponível. Quando perguntamos sobre o que mais falta no posto de saúde, 36% dos entrevistados da comunidade disseram que é uma maior quantidade de médicos atuando, enquanto que, 41% dos profissionais da saúde disseram que faltam medicamentos e a realização de exames. Tanto a comunidade quanto os profissionais da saúde (31%) afirmaram que o atendimento mais procurado é a consulta médica. Para 29% dos entrevistados da comunidade quem mais procura atendimento no posto de saúde são os adultos, enquanto que, 41% dos profissionais da saúde, responderam que são as crianças que procuram o atendimento. O principal problema de saúde em Igara é a hipertensão, que foi apontada por 33% da comunidade e 64% dos profissionais da saúde. 40% da comunidade destacou que o maior problema enfrentado pelo Programa Saúde da Família - PSF é a realização de cursos e palestras sobre temas como drogas, alcoolismo e gravidez na adolescência e 53% dos profissionais da saúde afirmaram ser a ausência de um laboratório para exames rotineiros. Perguntamos qual a sugestão para o problema do alcoolismo em Igara: 28% dos entrevistados da comunidade apontaram a realização de campanhas junto às escolas e 47% dos profissionais da saúde sugeriram a realização de parcerias entre a Secretaria de Saúde e a Secretaria de Educação. Quando perguntamos qual a iniciativa para melhorar o atendimento à saúde em Igara, 30% das pessoas da comunidade indicaram a criação de programas permanentes de prevenção à saúde e 33% dos profissionais da saúde destacaram a ampliação do número de plantões médicos.