RESUMO
Foram entrevistados 50 pais e 50 filhos, que responderam questionários distintos. No grupo de pais 53% eram mulheres e 47% homens, sendo 56% com idade superior a 30 anos, 32% entre 18 e 20 anos e 12% com idade entre 18 e 20 anos. Na amostra do grupo de filhos, 58% eram meninos e 47% meninas; 56% com idade entre 13 e 18 anos, 40% entre 10 e 12 anos e os 4% restantes, de 6 a 9 anos.
As crianças, quando indagadas sobre o tempo que dispunham para brincar, responderam achar suficiente (32%) pois brincam muito; porém outros 32% afirmaram brincar muito pouco e queixaram quase não ter tempo disponível; 30% disseram que brincar nunca é o bastante, porque sempre querem um tempo a mais para a brincadeira.
Em relação ao que mais impede de brincar, 44% das crianças afirmaram ser a escola, 24% trabalhar nas feiras e 24% que falaram ajudar a família. A mesma pergunta foi feita aos pais, para que eles se referissem as suas infâncias: 30% queixaram que o trabalho da roça era o que mais lhes impediu de brincar, seguido de 28% que citaram os afazeres de casa e, diferente da resposta dada pelas crianças, só 10% responderam a escola.
Perguntando-se às crianças qual a maior preferência de brincadeiras 50% citaram o futebol e 30% dos pais também afirmaram que quando crianças davam preferência ao futebol. A maior diferença entre pais e filhos ficou em brincar com bonecas: 30% nos grupo dos pais davam preferência a essa brincadeira, ao contrario dos filhos que só 2% apontaram essa mesma preferência.
As crianças (46%) disseram que o brinquedo que nunca deveria faltar na escola era a bola; 52% dos pais responderam achar mais ou menos as brincadeiras de hoje e 66% sugerem que as brincadeiras na escola sejam menos violentas.
Entre as crianças, 72% disse que gosta de brincar com outras crianças na rua e, que a brincadeira mais comum é com a bola: 32% escolheram essa resposta, seguidos de 30% que citaram pega-pega. A maioria dos pais (84%) afirmaram incentivar os filhos a brincar.
A maioria das crianças (56%) conhece brincadeiras antigas e as outras 44% dizem não conhecer. Entre os pais, 92% acham que as brincadeiras podem ajudar no desenvolvimento das crianças assim como 88% das crianças acreditam que a brincadeira ajuda na aprendizagem.
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