A turma da 4ª série fez a pesquisa de opinião sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e entrevistou 50 pessoas. Para análise dos dados preferiram trabalhar com números absolutos, ao invés de porcentagem. Dos entrevistados, 33 foram do sexo feminino e 17 do sexo masculino; 21 tinham de 22 a 30 anos, 10 entre 12 e 16 anos, 8 tinham entre 17 e 21 anos e 11 com idade superior a 31. A sigla ECA é reconhecida, como Estatuto da Criança e do Adolescente, por 32 entrevistados e 29 acham que as famílias de Igara não respeitam esse Estatuto; é o contrario do que pensa da escola, pois 33 acreditam que as escolas respeitam esse direito. Sobre o principal papel do Conselho Tutelar: 28 disse que é fazer com que todos os direitos da criança sejam garantidos e 13 acham que seria punir os pais que agridem os filhos. Quando chamados a opinar quanto à existência de crianças de Igara trabalhando fazendo “carrego” ou vendendo vassoura e beiju: 21 responderam que acham isso normal, pois são crianças de famílias humildes que precisam ajudar os pais, e para 17 é uma situação imperdoável, pois nenhuma criança deve trabalhar. Como principal problema causado pelo trabalho infantil, 23 apontaram tirar a criança da escola e 15 deles responderam que o principal problema é cobrar de uma criança responsabilidades de um adulto. Quanto ao direito das crianças à saúde, em Igara, 20 entrevistados acham que não tem sido respeitado e 10 dizem que este respeito só acontece em parte. Quando perguntados sobre qual desrespeito ao direito da criança eles achavam mais grave: para 16 é ser maltratada por um adulto, 12 citaram o trabalho infantil, 07 acham que é a criança sair da escola, 9 responderam ser mal atendida no posto de saúde e 6 se dividiram em não opinar ou escolheram como resposta ser agredida por um colega e xingada. Entre os entrevistados, 24 acham que o adulto que desrespeita o direito da criança deveria ser processado, 18 acham que só uma advertência feita pelo Conselho Tutelar é o suficiente e 07 dizem que isso seria motivo para prisão.