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DESIGUALDADE SOCIAL - COTAS | voltar
DESTAQUE DA PESQUISA
EE Prof. Moacyr Campos

Projeto: Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião-NEPSO

Tema: Discriminação

Título: Cotas: um direito ou outra forma de discriminação?

Série: 2º B - manhã



POLÍTICA DE COTAS: parte das vagas são separadas para negros e indígenas ou estudantes de escolas públicas em universidades públicas e gratuitas.



QUESTIONÁRIO



P1. Sexo



1Feminino

2 Masculino



P2. Idade



1.15 a 17

2.18 a 19

3. 20 a 21

4. 22 ou +



P3. Cor ou raça:



1. Branca

2. Negra/parda

3. Amarela

4. Vermelha



P4. Trabalha?



1 Sim

2 Não



P5. Você acompanha a discussão sobre cotas para universidades públicas?



1. Sim

2. Não



P6. As universidades públicas e gratuitas no Brasil deveriam ter estudantes de todas as etnias (raças).



1. Concordo plenamente

2. Concordo em parte

3. Não concordo

4. Não sei



. P7. Os vestibulares de universidades públicas devem selecionar seus estudantes pelo seu desempenho



1. Concordo plenamente

2. Concordo em parte

3. Não concordo

4. Não sei



P8. Só deveria existir cotas para alunos de escolas públicas.



1. Concordo plenamente

2. Concordo em parte

3. Não concordo

4. Não sei



P9. As cotas para negros e indígenas são formas de reparar injustiças do passado.



1. Concordo plenamente

2. Concordo em parte

3. Não concordo

4. Não sei



P10. A entrada de negros e índígenas pelas cotas provocará uma queda na qualidade das universidades públicas.



1Concordo plenamente

2. Concordo em parte

3. Não concordo

4. Não sei



P11. No Brasil há democracia racial (todos são iguais).



1 Concordo plenamente

2. Concordo em parte

3 Não concordo

4 Não sei



P12. A criação de cotas raciais pode gerar um sentimento de ódio e divisão na sociedade brasileira.



1. Concordo plenamente

2. Concordo em parte

3. Não concordo

4. Não sei



P13. Sou favorável a cotas para negros e indígenas no ingresso em universidades públicas.



1 Concordo plenamente

2. Concordo em parte

3. Não concordo

4. Não sei





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RESUMO
Cotas: direito ou discriminação? Inicialmente o tema escolhido para ser trabalhado ao longo do ano, foi a DISCRIMINAÇÃO. Foram postos diversas maneiras de praticar a discriminação, seja racial, social, econômico, cultual, religioso e de outras formas. A discriminação é muito complexa, apresenta-se de diversas formas. Um simples comentário deu direção à pesquisa. Durante um debate realizado em classe, um aluno comentou sobre as cotas universitárias destinadas ao negro. De início, o mesmo, argumentou que tais cotas eram uma forma de discriminação que julgavam os negros como “inferiores” que precisavam de auxílio para ingressar numa universidade pública, defendia que diante de uma avaliação, os participantes deveriam ser julgados e avaliados de acordo com a sua capacidade. Outro lado exposto foi a idéia que talvez a criação de cotas fosse uma forma de reparar uma injustiça do passado, visando que no decorrer da história do Brasil os negros tiveram sua imagem degradada, foram tirados de seu lugar de origem para serem escravizados no dito “Novo Mundo”. Diante desses problemas, foi elaborado um questionário guiado pela questão: “COTAS UNIVERSITÁRIAS – UM DIREITO OU UMA FORMA DE DISCRIMINAÇÃO?” – tal pesquisa focou em especial adolescente de escolas públicas. A nossa hipótese seria que a maioria do público jovem seria contrária às cotas pois considerariam essa uma forma de discriminação e que o ingresso nas universidades públicas deveriam ser por mérito próprio ou seja, pelo seu próprio desempenho nos exames vestibulares. Três questões que merecem destaques. Se a entrada de negros pelas cotas, prejudicaria o ensino da universidade, se as mesmas podem gerar algum sentimento negativo e acabar aumentando o preconceito e o fato das cotas serem ou não ser uma outra forma de preconceito. • Fizemos leituras de alguns textos sobre a questão das cotas, que expunham pontos favoráveis e contrários e mais alguns debates. • PERFIL DOS ENTREVISTADOS • Entrevistamos 125 jovens, de 15 a 22 anos, a maioria na própria escola, Ensino Médio, períodos manhã e noturno. Foram 64 meninas e 61 meninos. A maioria de 15 a 17 anos. A maioria se declarou branca (59%) e 35% negra. • DIÁRIO DE CAMPO • O trabalho de campo foi efetuado por 22 estudantes, Ensino Médio, 2ª. Série B (manhã). A maioria curtiu as entrevistas e percebeu que nem sempre foi fácil obter a atenção dos entrevistados. A pesquisa não serve para explicitar uma resposta correta e sim nos faz pensar sobre diversos pontos de vista, dá oportunidade de uma visão mais crítica, abrir a mente para novos conceitos, permite diferentes formas de expressão. Contudo, podemos concluir que a pesquisa trouxe-nos mais dúvidas sobre o tema e com isso, mais sede de aprofundar os conhecimentos sobre o que realmente é discriminação, se tudo é uma forma de preconceito ou de reparação social.
 
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2010 (+)
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