Foco: O porquê da exclusão de jovens da escola. A relação entre quantidade de alunos em cada turma e qualidade de ensino-aprendizagem. Educação formal x informal. Família e educação. Objetivos: Esta pesquisa visa questionar os fatores de exclusão de jovens à educação e como integrá-los. Para refletir sobre essa questão seria necessário que houvesse uma interlocução maior entre educadores populares e os outros educadores, envolvimento da família, melhoria das relações nas escolas e aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente-ECA. A diversidade de jovens traz uma grande questão: é possível falar a todos da mesma forma? Hipóteses: Os professores seriam os maiores responsáveis pelas dificuldades de aprendizagem dos alunos. Apesar das mudanças tecnológicas a escola não mudou. A relação entre pais e filhos interfere na aprendizagem. Destaques: Uma parte significativa de jovens considera a escola importante, porém não gosta dela (41%). É idêntico o número daqueles que acham que a escola representa um futuro melhor. A maioria (43%) considera que falta orientação dos pais para que os jovens estudem. O segundo fator para que não estudem, é a necessidade de trabalhar (28%). A bagunça em sala de aula é o que dificulta a aprendizagem na escola, para 52% dos jovens. A maioria tem uma visão positiva sobre o trabalho dos professores e também entende essas relações como amigáveis. Fora da escola também é possível aprender, para 60% dos jovens. Eles entendem que há relações dialogadas com a família e se sentem amados e respeitados. A maioria (61%) entende o ECA como uma lei que defende os direitos da criança e do adolescente, porém, não leu o estatuto (71%). 37% tem interesse em discutir sobre os rumos da educação em Capão Bonito.