Sobre o projeto de pesquisa:
O Nepso surgiu como uma oportunidade de fazer uso da pesquisa de opinião em minhas aulas como ferramenta para que contassem uma história, um assunto ou experiências sobre um tema coletivo, que partilhassem sobre algo que chamasse atenção de modo comum ao grupo de trabalho.
Alguns objetivos em trabalhar com o Nepso foram: contextualizar um conhecimento afim do grupo, promover outras habilidades de leitura e comunicação oral, escrita dentro e fora da escola.
O grupo escolhido foi de estudantes do 3º ano do Ensino Médio. Os encontros ocorriam quinzenalmente no período pós-aula.
Houve grande aceitação do grupo do terceiro ano devido à fase de conclusão de curso e a perspectiva de fazer algo marcante, diferente e que envolvesse outros âmbitos dentro e fora da escola.
Além dos encontros pós-aula, mantive contato constantemente com os alunos através de e-mails, o que possibilitou melhorar a forma de pesquisa usando internet por meio da indicação de sites sobre assuntos relacionados à prática e elaboração de projetos de pesquisa, bibliografias, vídeos, trocas de informações e idéias a respeito do tema por eles escolhido - Adolescência: Aparência x Essência.
Um destaque desse processo foi a qualificação do tema, onde os estudantes dividiram-se em grupo, produziram seminários etc. Foi nesse processo de qualificação e muita reflexão que o grupo chegou ao tema “Adolescência: projeto de vida”.
Procurei intermediar as discussões sugerindo e realizando atividades como trechos de documentários, charges, dinâmicas de grupo e vivências teatrais, de acordo com as áreas de interesse identificadas pelo grupo de alunos. Um ponto negativo nisso foi a falta de registros na forma de fotos e gravações e também uma certa resistência dos alunos quanto à exposição e pouco tempo disponível durante a realização das atividades.
Alguns problemas de saúde impediram que o projeto fosse concluído, assim não foi possível apresenta-lo no seminário estadual do Nepso.
O que destaco como mais importante em participar do Nepso foi abrir espaços de discussão e diálogos dentro e fora da escola, troca de experiências e de novos conhecimentos em grupos de diferentes idades, níveis sociais e culturas. Para o ano que vem sugiro que exista um numero maior de encontros entre os grupos de trabalho - alunos, simulações de apresentações de resultados, e maior participação dos alunos ao longo do curso.