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Você trabalhador, conhece seus direitos?
RESUMO

O trabalho teve início na semana do dia do trabalho. Fiz uma roda de conversa acerca do tema trabalho, então um aluno contou o seguinte:

- Meu chefe me mandou estudar, mas não mudou meu horário, então não posso vir pra escola.

Outro perguntou:
-  Professora eles tem obrigação de mudar o horário do empregado?

Então, ficamos discutindo um pouco sobre as leis trabalhistas. E perceberam que não conhecem seus direitos.

Um outro aluno falou:
- Professora será que as pessoas conhecem seus direitos?

Falei que seria um ótimo tema para pesquisarmos. Portanto, ficou decidido que nossa pesquisa será em torno do conhecimento dos direitos das pessoas que trabalham.

Para darmos continuidade fomos realizar o trabalho de pesquisa, buscando textos relacionados em livros e principalmente vídeos encontrados na Internet.

Foi interessante porque os alunos ficavam assistindo ou ouvindo a leitura dos textos e diziam:
- Não sabia que era assim. Em relação ao direito da hora extra.

- Pensei que esse era um direito que o trabalhador tinha. Falando da questão da não obrigatoriedade das empresas em deixar os funcionários saírem mais cedo para estudar

...

Contúdo, quando falei que teríamos que entrevistar as pessoas para verificar o que pensam, os alunos ficaram um tanto apreensivos por acreditar que as pessoas não iriam parar para ouvi-los.

Mas, mesmo assim elaboramos as questões que fariam parte da entrevista. Nesse ponto a Supervisora Izaura colaborou esquematizando melhor as questões.

Com as questões em mãos marcamos o dia para realizarmos a entrevista. Antes de sairmos fizemos um pré-teste com as professoras da própria escola. No dia marcado reunimo-nos na escola e saímos. No início alguns alunos estavam envergonhados de abordar as pessoas, porém com o passar do tempo ganharam confiança e começaram a participar efetivamente das entrevistas, tanto que não queriam mais parar com as entrevistas.

Ao retornarmos a escola, estavam muito animados com a participação da comunidade, claro que nem todos pararam para, pelo menos, ouvir o que os alunos estavam falando, mas mesmo assim os alunos voltaram bem contentes com o resultado.

Para a tabulação dividi a classe em dois grupos, cada grupo ficou com um número de entrevistas.

Após os grupos terminarem a tabulação fomos comparar os resultados, o primeiro dado interessante que um grupo ficou com maior número de entrevistas feitas com mulheres, enquanto o outro ficou com maioria que tinha estudo fundamental incompleto.

Para completar a tabulação organizamos diversos materiais para confeccionarmos gráfico e tabelas que seriam discutidas em aulas posteriores e levados para o Seminário que aconteceria dia primeiro de novembro.

Para finalizar o trabalho discutimos os resultados e verificamos que os trabalhadores não conhecem seus direitos, pois uma minoria, ou seja, cinco por cento dos entrevistados responderam erradamente. Outro ponto que respondeu a hipótese levantada em relação a escolaridade verificamos que mesmos as pessoas mais informadas, isto é, com maior grau de escolaridade não conhecem os direitos trabalhistas. E a maioria respondeu que a greve é uma forma de reivindicar os direitos ponto esse que foi levantado pelos alunos como questão importante para pesquisarmos.

Para finalizar o trabalho fomos para o Seminário na data supracitada, onde os alunos expuseram muito bem o que discutimos em sala e o que pesquisamos.

Seminário que os alunos gostaram muito de participar:

- Professora, gostei muito de ir lá.

- Nossos trabalhos eram diferentes de todos os que “tavam” lá.

- Foi muito bom.

 
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