Este trabalho foi desenvolvido pelas alunas da turma O do curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da UFMG, como parte do programa da disciplina Fundamentos da Matemática. Pretendeu-se com este, investigar se as (os) alunas (os) da FaE que trabalham conseguem conciliar ou não esta complexa relação entre trabalho e estudo. Apurou-se entre os entrevistados, se sua ocupação se relaciona com a área da educação, averiguando a carga horária e a remuneração. A metodologia utilizada foi de ordem quantitativa e aplicou-se um questionário a um grupo de 100 pessoas, todas da Faculdade de Educação da UFMG, que circulam em diversos períodos e turnos.
Deste círculo amostral, a maioria se declarou a favor da inclusão de pessoas com necessidades especiais. Entretanto, mais de 50% aponta que a Universidade, de um modo geral, não está preparada para receber esses alunos. Muitos também se mostraram dispostos a se mobilizar para tanto, mas em torno de 50% dos entrevistados se declararam despreparados para receber esses alunos.
O conjunto dos resultados do trabalho nos permitiu refletir sobre algumas questões, tais como:
1 - Em que medida o currículo do curso de pedagogia tem preparado os seus estudantes para receber alunos com deficiência?
2 - Existem projetos de conscientização e preparação para a universidade aplicar a inclusão em seus espaços?
3 - Quais iniciativas públicas têm contribuído para efetivar a inclusão? Existem leis a favor da inclusão, mas observamos poucas ações práticas nesse sentido.