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COMO A COMUNIDADE DE IGARA PERCEBE A ESCASSEZ DE ÁGUA? | voltar
  • Como a comunidade de Igara percebe a escassez de água?
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projeto
Como a comunidade de Igara percebe a escassez de água?
RESUMO
O tema foi escolhido devido à longa seca no Nordeste. A comunidade passou por dificuldades, como o racionamento de água, o que sensibilizou os jovens pesquisadores.
 
Durante a qualificação do tema os jovens concluíram que se cada família tivesse algum reservatório para captação da água de chuva ela teria uma autonomia maior em relação à água, não precisando ficar a mercê das barragens e da água que vem da EMBASA, a qual muitas vezes demora até quinze dias para abastecer as casas. (ver foto maquete de captação de água de chuva).

A partir do cálculo da área coberta da escola os alunos perceberam que relacionando a área coberta da escola com a precipitação pluviométrica da região, poderiam encher quinze cisternas de cinquenta mil litros de água, só de captação de água de chuva via teto, água essa que daria pro consumo, pra limpeza e pra diversas outras atividades dentro da escola.

Em seguida observaram que a partir do cálculo da área da quadra de esporte da escola também seria possível encher dezesseis cisternas de produção, (água que não deve ser utilizada para consumo humano), com cinqüenta mil litros de água. Com essa reserva de água seria possível a manutenção de uma horta, por exemplo. Propor pra direção, pra Secretaria da Educação, é algo viável. Segundo a professora Veronilde, a escola tem um compromisso pedagógico de mostrar pra comunidade formas de sobrevivência, formas de viver melhor e o Projeto Nepso foi a maneira escolhida para qualificar os jovens da comunidade e torná-los aptos a realizar essa intervenção.
 
Durante o processo descrito acima podemos perceber a utilização das ferramentas matemáticas em todo o processo de pesquisa Nepso. A professora Veronilde fez questão de ressaltar que tanto no final do processo com a tabulação de dados e a construção de gráficos, como durante a qualificação do tema, na qual trabalharam as tecnologias de captação de água de chuva, utilizaram a matemática para cálculo de área e pra cálculo de precipitação pluviométrica.

Foram aplicados cem questionários no entorno da comunidade escolar de Igara. Os jovens pesquisadores ressaltaram que essa etapa – ida ao campo aplicar os questionário – foi a mais empolgante.
 
Para a professora orientadora da pesquisa o Projeto Nepso é uma metodologia muito interessante, porque tem um poder de mobilização dos estudantes. Primeiro no quesito da comunicação, porque muitos deles após participarem do projeto se tornam mais comunicativos, perdendo a timidez e demonstrando o interesse em continuar o Projeto nos anos seguintes. E segundo, o que para ela é uma questão fundamental, mobilizar pra ir à comunidade, se aproximar mais, ver o que a comunidade acha daquele tema e principalmente poder contribuir a partir de intervenções, solucionando problemas que afligem os alunos e a comunidade local.
 
Outro ponto positivo ressaltado pela professora foi a interdisciplinaridade presente no processo de pesquisa, contando com a ajuda de vários profissionais da Educação, inclusive de alunos participantes do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência), nas áreas de informática e Ciências Agrárias.
 
O aluno Izanildo, estagiário de Ciências Agrárias, atuou especificamente com o Projeto Nepso, a partir de sua experiência técnica na área, explicando e possibilitando aos alunos a construção das cisternas na escola e também nas próprias casas da comunidade. Houve também a participação de professores de outras disciplinas, por exemplo, o professor de História trabalhou a história das secas no Nordeste; assim como a disciplina de Geografia na compreensão sobre o semi-árido.

E no final, para a apresentação do trabalho no seminário regional, contaram com a colaboração de Artes e de Cultura-afro, na produção de material.
 
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NUCLEO Senhor do Bonfim / BA
ano
2014 (+)
tema
escola
professor
autores
Ensino Fundamental: (+)
disciplina
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