Esta pesquisa de opinião foi desenvolvida junto aos alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental João Grendene, e coordenada pela professora Marilia da Silva, com a cooperação de vinte e um alunos de oitava série.
Tem por objetivo investigar sobre as inquietações da juventude, se estão presentes na vida dos jovens da escola em que estudam e do bairro onde esta se localiza, se é possível compreender a juventude através de suas inquietações.
Também buscamos saber se a escola pode oferecer referências para a construção das identidades juvenis e de seus projetos de vida. Ao mesmo tempo pesquisar sobre quais as causas e conseqüências das inquietações na vida dos jovens, como eles convivem com elas e quais as perspectivas de futuro que lhes é permitido pensar desde a juventude.
Buscamos através de uma entrevista com jovens com faixa etária entre treze e dezesseis anos, coletar dados para serem analisados e ao mesmo tempo tentar responder às indagações surgidas em relação às inquietações da juventude nesta população.
Trazemos alguns detalhes sobre sentimentos e manifestações dos alunos traduzidas desde o momento da escolha do tema, até o desenvolvimento do projeto em sala de aula. Neste caminho, evocamos autores para dialogar com as análises iniciais do grupo e também com outras pesquisas já realizadas.
Detalhamos algumas categorias importantes como: a interdisciplinaridade, gênero e função social da escola, que emergiram dos dados empíricos e que neste diálogo nos possibilitam direcionar para algumas ações concretas voltadas para a escola e comunidade.
Sabemos e tentamos mostrar com alguns dados neste artigo, que a maior parte das inquietações levantadas pelos alunos, faz parte da vida dos jovens de todo o país e que o papel da escola neste caso seria o de proporcionar vivências e experiências para que o jovem possa realizar suas escolhas de forma mais segura, baseados em princípios e valores construídos por seus pares, com o apoio de seus professores, além de oferecer uma cultura geral.