Os alunos exploraram o tema de forma criativa dando um enfoque diferente do usual. Foram realizadas palestras aos alunos e comunidade por especialistas como: enfermeira, médica, administrador de uma entidade de recuperação de drogados e a Brigada Militar. Os alunos assistiram filmes e documentários, saíram entregando panfletos com mensagens antidrogas e fizeram muitas reflexões. Além disso, foram realizados painéis e seminário interno onde apresentaram o assunto estudado através de uma dança, episódio que agradou muito a comunidade escolar. A realização da pesquisa foi o ponto alto do projeto. Toda a escola envolveu-se no projeto, sendo que a direção e a comunidade deram apoio à iniciativa dos estudantes. Os alunos realizaram 150 entrevistas e tabularam os resultados em duas horas. Durante a pesquisa, um entrevistado mencionou: “Assim é bom estudar, o aluno participa da comunidade e vice-versa, até dá gosto de ver\". Chegamos à conclusão que as famílias que possuem drogados sofrem muito, sentem-se sozinhos, inseguros e sem o apoio de órgãos de saúde. Dizem que a drogadição é um verdadeiro problema de saúde pública. O que mais chamou a atenção dos alunos foi escutar os depoimentos das pessoas com o problema da droga em suas famílias, pois ter usuário de drogas no seio familiar traz sérios problemas financeiros e psicológicos aos familiares.