RELACIONAMENTO COM OS PAIS
| voltar
DESTAQUE DA PESQUISA
NEPSO- Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião
Tema: Relacionamento com os pais
1) Qual seu sexo?
a) Feminino b) Masculino
1.1) E sua opção sexual?
a) Heterossexual b) Homossexual c) Bissexual
2)Qual sua idade?
a) Entre 12 e 15 anos b)Entre 16 e 18 anos c) 19 anos ou mais.
3)Você cursa o ensino:
a) Ensino Médio
4)Qual o período que você estuda?
a)Manhã
5) Você mora com seu pais?
a) Sim b) Não
6) Seus pais são :
a)Casados b)Divorciados
c)Separados d)Mãe/pai solteira(o) e)Viúvo(a)
7)Você tem um bom relacionamento com seus pais?
A) Sim B)Não C) Mais ou menos
8)Você conversa abertamente sobre todos os assuntos com seus pais?
a) Sim b)Não c) Somente alguns assuntos
9) Seus pais lhe proíbem de fazer algo?
a) Sim b) Não c) Ás vezes
10) Quando você faz algo de errado, seus pais:
a)Conversam b)Deixa de castigo
c) Falam sem parar d) Nem ligam e) Outros
11)Você acha que seus pais são:
a) Caretas b) Moderninhos
c) Jovens d) Legais e) Outros
12) Você tem vergonha de seus pais ?
a) Sim b) Não c) Ás vezes
13) Se você pudesse, trocaria de pais?
a) Sim b) Não c) Não sei
14) O que você faz quando seus pais brigam com você?
a) Responde b) Ouve e fica quieto c) Ouve e depois tenta argumentar d) Sai de perto
e) Ouve e chora
15) Você mudaria alguma coisa em seus pais?
a) Sim b) Nada
16) Se sim, o que? ____________________________________________
Equipe Nepso agradece sua participação no projeto da escola.

RESUMO
Saber o opinião dos alunos sobre os pais.
Entender como anda a relação familiar, se existe algum tipo de conflito.
Tema: Relacionamento com os pais
Hoje os pais, sendo separados ou não, são importantes para a vida dos adolescentes. Perante isso, fizemos uma pesquisa para saber como anda a relação entre pais e filhos.
Entrevistamos 67 adolescentes, que cursam o ensino médio no período da manhã, sendo todos dos primeiros anos, onde obtivemos diversas opiniões, sendo eles 43% do sexo feminino e 57% do sexo masculino, encontramos um porcentual de 91% de heterossexuais e 9% de homossexuais, de idades entre 14 e 18 anos.
Em relação ao tema, perguntamos quantos moravam com os pais ou não: 97% disseram sim, que moram, e 3% disseram que não moram. Também perguntamos quantos eram casados e descobrimos que 75% dos pais são casados, 7% são divorciados, 18% são separados e estranhamente não encontramos nenhuma mãe solteira.
Percebemos que: 78% têm um bom relacionamento e 22% têm um relacionamento mais ou menos, não foi encontrado nenhum aluno que tenha um péssimo relacionamento com seus pais, pelo menos não declarado.
A pesquisa nos mostra que 45% conversam abertamente sobre qualquer assunto, 18% não conversam e 37% somente alguns assuntos.
Descobrimos que os pais, em relação à proibição, atingem um total de 27%, os que às vezes proíbem, atinge um total de 61%, e curiosamente apenas 12% são mais incisivos.
Quando os filhos fazem algo errado, 49% dos pais deixam de castigo, infelizmente 28% não ligam e apenas 15% se dispõem a conversar e 7% falam sem parar, demonstrando um total despreparo.
Perguntamos aos jovem o que eles achavam dos pais: 54% os acham legais 3% os acham jovens 15% os acham moderninhos e 10% os acham caretas.
Em relação à vergonha, 86% deles não sentem vergonha 10% sentem às vezes, ou até mesmo de algumas atitudes e 4% sim, sentem vergonha dos pais.
Essas perguntas nos fizeram refletir muito, pois percebemos que os jovens apresentam opiniões por vezes confusas, porém, ao mesmo tempo em e que há diálogo freqüente correspondendo a 45% , mas a resposta de apenas 15 % se dispõe a conversar aparece como contradição. Ao mesmo tempo quase a metade, 49% deixa os filhos de castigo e continuam afirmando que tem um bom relacionamento com os pais, os mesmos apontam pais permissivos, aos quais os alunos acham isso muito legal.
Os jovens afirmam que 84% gostam dos pais e 7% trocariam se fosse possível, nesse sentido observamos um desconforto na relação.
Perguntamos o que eles fazem quando os pais brigam com eles, 44% responderam que argumentavam, 33% ouve e ficam quieto (agüenta a bronca calada) 16% respondem, 6% sai de perto e 4% ouvem e choram.
Esses dados reforçam a tentativa de diálogo entre os filhos e os pais.
Perguntamos também se mudariam algo em seus pais e 70% disseram não e 30% que mudariam. Os que responderam ‘sim’, mudariam: 3% agressividade, impaciência, 18% o jeito de tratar, 27% a maneira de educar, 48% a irresponsabilidade. Esse último dado nos causou uma surpresa, pois os próprios filhos acham os pais irresponsáveis.
Com todas essas informações, concluímos que os jovens querem pais mais pacientes, que conversem mais. Que aja um ciclo de amizade entre pais e filhos, mas que sejam também pais mais responsáveis.
Achamos um pequeno trecho no diário de uma garota que reclama da comunicação que tem com seus pais em casa. Nele dizia assim:
Diário de uma adolescente
“Meu diário:
Hoje tentei conversar novamente com meu pai. Acho que não vou conseguir falar nunca! Antes de conseguir dizer qualquer coisa, ele já começa a se queixar do trabalho. É engraçado como as coisas acontecem. Ele me pergunta como estou, me dá um beijo, senta no sofá dizendo estar muito cansado.
Minha mãe também não pára um segundo. Minha casa é a mais limpa que conheço, e assim mesmo ela tem coisa pra fazer o tempo todo.
Não entendo meus pais. Será que são todos assim? Acho que eles pensam que está tudo ótimo comigo.
O bom é que pelo menos encontrei amigos bacanas como o Márcio, que ontem até deixou que eu experimentasse o cigarro dele. Ele é um cara legal mesmo, até me avisou que a maconha faz mal, mas faz menos que o cigarro comum. Disse que se eu quisesse, arranjaria um pouco, e de graça!
Acho que Deus é tão bom que quando não consigo ter amigos em casa, ele me dá outros, tão legais quanto o Márcio...”
Não seria melhor se houvesse mais amizade dos pais com seus filhos? Talvez se eles fossem mais responsáveis ou mais interessados na vida deles, não haveria tantos jovens reclamando dos pais como há, e talvez também não houvesse filhos tão rebeldes e sem limites.
COMENTAR |
é preciso estar logado para comentar