Iniciativa
Coordenao Pedaggica
TERRITORIALIDADES, COTIDIANO E VIOLêNCIAS: UM OLHAR DA COMUNIDADE SOBRE AS JUVENTUDES E O CASE - CAXIAS DO SUL | voltar
RESUMO
O projeto “Territorialidades, cotidiano e violências: um olhar da comunidade sobre as juventudes e o CASE Caxias do Sul”, vinculado ao curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível”, sob orientação da professora Dra. Nilda Stecanela, investiga quais são os processos identitários e as representações da comunidade do bairro Reolon acerca dos jovens em regime de privação de liberdade do Centro de Atendimento Sócioeducativo (CASE), que se insere em seu espaço geográfico. Aborda as conexões construídas por este grupo social sobre a relação entre a marginalidade e os processos de exclusão, visando perceber de que forma constroem narrativas sobre o outro, e sobre si mesmos, enquanto comunidade que convive cotidianamente com uma realidade de vulnerabilidade social e violência. Em termos teóricos, o estudo baseia-se nos pressupostos de Stuart Hall, Luiz Eduardo Soares e Nilda Stecanela. O método utilizado para o levantamento de dados é a aplicação da pesquisa de opinião, por meio de questões abertas e fechadas. Em relação aos aspectos qualitativos, busca apreender a subjetividade dos sujeitos envolvidos. No que diz respeito aos aspectos quantitativos, procurou-se “dar voz aos números”, no sentido de dinamizar as palavras dos entrevistados. Quanto aos resultados, verifica-se que a relação entre marginalidade e desigualdade social nem sempre é percebida. Quando verificada, é associada ao desemprego, falta de estudo e capacitação profissional ou apelos de consumo. A motivação que levaria um jovem a cometer um crime está associada principalmente ao consumo de drogas, à desestrutura familiar e à influência de amigos. O CASE é visto de forma ambígua: por um lado, como um local de ressocialização; por outro, associado a um local onde os adolescentes tornam-se “piores”. Nesse sentido, este processo aparece relacionado à “vontade de cada um”, e a participação do Estado passa a ter um papel secundário. Constatam-se também referências explícitas ao processo de estigmatização e discriminação ao qual o bairro é submetido pela sociedade.
 
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POLO Rio Grande do Sul
ano
2008 (+)
tema
Cidadania (+)
escola
professor
disciplina
Filosofia (+)

 

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